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Batismo
O Batismo é o primeiro dos sacramentos, o ponto de partida da Iniciação Cristã: “É o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo e somo incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (CDC 1213). Com o sacramento do Batismo o fiel inicia a sua vida cristã e torna-se membro do povo sacerdotal.
Quem pode receber o Batismo?
Pode ser Batizada toda pessoa ainda não batizada e somente ela (cf. Cân. 864)
Toda criança pode receber o Batismo, independente da situação civil dos pais (solteiros, amasiados, separados ou divorciados), mediante o compromisso dos pais e padrinhos de assumirem a sua formação cristã. Para isso, é importante que participe da Igreja, nas celebrações, doação de dízimo e serviços comunitários.
Filho de pais que não têm a mesma religião, sendo um deles católico e o outro não, podem ser batizados mediante pedido do casal ou apenas da parte católica.
As crianças com sete anos completos que não tenham sido batizadas devem ser orientadas a participar da Comunidade e aguardar até os 9 anos para entrar na caminhada de Iniciação à Vida Eucarística, sendo preparadas para receber o Batismo e a Eucaristia.
Os membros adultos de outras Igrejas cristãs, que desejam ser admitidos na Igreja Católica, precisam fazer a profissão de fé católica e serem registrados no livro de Batismo com a observação na margem: “profissão de fé”.
Crisma
Pelo sacramento da Crisma, aqueles que renasceram pelo Batismo recebem o dom do Espírito Santo. São enriquecidos por ele com uma força especial (LG 11) e marcados pelo caráter desse sacramento, ficam mais perfeitamente unidos à igreja e assumem a obrigação de difundir e defender a fé por palavras e ações, como verdadeiras testemunhas de Cristo (AG 11). “O sacramento da Confirmação aperfeiçoa o caráter batismal e fortalece o cristão na sua vida de pertença eclesial e na maturidade apostólica” (DAp, 175, c).
- A celebração do sacramento da Crisma seja precedida pela preparação através do processo de iniciação catecumenal em uso na Diocese.
- Na preparação do sacramento da Crisma sigam-se as orientações dadas pela indicação no processo de Iniciação à Vida Cristã, em relação a esse sacramento, assumidas na Diocese.
- A celebração do sacramento da Crisma siga as orientações litúrgicas diocesanas. Que seja um momento especial para a comunidade, cuidando de sua preparação. Na medida do possível, a celebração da Crisma aconteça no tempo pascal, na proximidade da solenidade de Pentecostes.
Eucaristia
A Eucaristia é o centro da vida sacramental da Igreja, é “fonte e ápice de toda a vida cristã” (LG 11), memorial da Páscoa, “sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade e banquete pascal” (SC 47).
“A Eucaristia é um dos lugares privilegiados de encontro dos discípulos com Cristo. Celebrando este sacramento, somos atraídos para Cristo e para o próximo. Acreditando, celebrando e vivendo o ministério de Cristo, nossa vivência cristã adquire força. Em cada Eucaristia, a Igreja celebra o Ministério Pascal de Cristo. Somos chamados a viver na centralidade deste ministério, de modo que a vida seja cada vez mais eucarística” (DAp 251).
- Qualquer batizado, se não estiver em situação de impedimento, pode e deve ser admitido à Ceia do Senhor e participar da mesa da sagrada comunhão (cf. CDC, Cân.912).
Matrimônio
O Matrimônio cristão fundamenta-se na vocação do ser humano, homem e mulher, e em relação como perpetuadores da vida no plano divino da criação. É o sacramento que constitui a família vocacionada para a expressão do amor trinitário na comunhão plena entre o casal e os filhos, formando a Igreja doméstica.
- A importância fundamental do sacramento do Matrimônio para a vida da comunidade cristã exige que se realize uma catequese permanente sobre a natureza e seu significado. Tal catequese atinge toda a comunidade e todas as pessoas, desde a infância, especialmente a juventude.
A preparação próxima para o Matrimônio tem por objetivos:
- Propiciar aos noivos o aprofundamento e a compreensão da vivência do amor cristão.
- Refletir sobre o sentido cristão do Matrimônio, da vocação matrimonial e familiar, bem como de sua celebração sacramental.
- Conscientizar os noivos a respeito das próprias responsabilidades.
- Sensibilizar os noivos a assumir uma opção verdadeiramente adulta, consciente, livre, bem como as exigências de um Matrimônio feito perante a Igreja.
- Tornar os noivos conhecedores dos meios disponíveis para a vida conjugal e familiar conforme o ideal do Evangelho e os desafios da missão da família na Igreja e no mundo.
Ordem
A Ordem é um serviço à comunhão eclesial e para a edificação do Povo de Deus. “Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para serem, em nome de Cristo, pela Palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja” (CDC, 1535). É um “sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: episcopado, o presbiterato e o diaconato” (CDC, 1536).
Reconciliação
“O sacramento da Reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, nos faz sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos liberta de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anuncia-lo de coração aberto e generoso” (DAp, 254).
Unção dos Enfermos
O sacramento da Unção dos Enfermos é um modo ordinário para encontro com Jesus Cristo, que fortalece e anima os convalescidos no esforço contínuo pela vida. “Alguém de vocês está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que rezem por ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor” (Tg. 5,14). “Pela Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à Paixão e à Morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus.” (LG,11)
A Constituição Sacrosanctum Concilium, no número 73, diz: “A Unção dos Enfermos, não é um sacramento só deles que estão às portas da morte. Portanto, tempo oportuno para receber a Unção dos Enfermos é certamente o momento em que o fiel começa a correr perigo de morte, por motivo de doença ou idade avançada”.