A Paróquia São Luiz Gonzaga celebrou a memória de Frei Plácido Rohlf nesta quarta-feira, 29 de outubro, às 6h30. A Santa Missa foi presidida por Frei Jacir Zolet e concelebrada por Frei Gilson Kammer e Frei Danilo Santos Oliveira na Matriz.

Tradicionalmente, neste dia acontece a caminhada até o cemitério municipal e, em seguida, a Celebração Eucarística. Neste ano, devido à previsão de chuva, que se confirmou, a celebração aconteceu na Matriz.

Um breve histórico da vida de Frei Plácido foi lido pela comentarista no início da missa. Em sua reflexão, Frei Jacir destacou o mês missionário, o ser missionário e lembrou que Deus é missão, destacando alguns pontos desta missão. O frade lembrou que ser missionário nem sempre é fácil; ser missionário exige muito de cada pessoa. “Frei Plácido levou a Palavra de Deus e de ser missionário do Senhor. Frei Plácido foi convidado a ser missionário no estilo franciscano, e ser missionário desse modo é diferente, pois São Francisco dizia “fale se for necessário”. Frei Plácido acompanhava as pessoas em suas visitas, ajudava as pessoas e elas o pediam: “Por que você faz isso?” E ele explicava a importância desta missão com o povo, realizada da forma que São Francisco pedia. Quando for necessário, fale”. E encerrou sua homilia pedindo para que o exemplo de Frei Plácido seja seguido: “que Frei Plácido nos ensine a ser exemplo assim como ele foi”, afirmou Frei Jacir.

Frei Plácido nasceu no dia 12 de junho de 1887, em Lavesum. Chegou a Blumenau em outubro de 1913 e recebeu o hábito franciscano no Noviciado de Rodeio, no dia 20 de janeiro de 1916. Sua presença evangelizadora é muito marcante nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Frei Plácido foi o primeiro pároco itinerante da Paróquia de Santo Antônio de Chapecó (1931-1932) e pároco da Paróquia de São Luiz Gonzaga de Xaxim de 1941 a 1945. Neste período, lançou a ideia de construir a matriz atual, cuja construção iniciou-se em 1947.