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Catequese

Catequese

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A Catequese tem por finalidade aprofundar o primeiro anúncio do Evangelho: levar o catequizando a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o mistério de Deus, manifestado em Jesus Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo. Conduz à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja, corpo de Cristo, e à participação em sua missão (Cf. Catecismo da Igreja Católica 426-429).

O fundamento da Catequese é a Palavra de Deus: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, fazei meus discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei. Eis que eu estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus 28, 18-20; Marcos 16,15-16).
Os apóstolos, transmitindo aquilo que eles próprios receberam do Senhor, exortam os fiéis a manter as tradições que aprenderam, seja oralmente, seja por carta e a combater pela fé que lhes foi transmitida uma vez para sempre. A pregação apostólica é expressa de modo especial nos livros inspirados.

A Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito da Verdade. Eles por sua pregação fielmente a conservam, expõem e difundem. Resulta assim que não é apenas através da Escritura que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo o que foi revelado. “A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só sagrado depósito da Palavra de Deus confiado é Igreja (Concílio Vaticano II sobre a Palavra de Deus 9 e 10).

A Palavra de Deus gera o cristão e convoca a Igreja. “Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, convencer, corrigir e para instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e apto para toda a boa obra” (2Timóteo 3,16-17).

Só nos tornamos cristãos revivendo esta experiência originária. Para aderir ao Senhor e participar na sua vida, é necessário recordar o que Ele fez e ensinou, guardar fielmente a Sua memória e conformar a ele as nossas atitudes.
A família cristã é chamada a ser a grande educadora na fé para a vida neste mundo e para a ida eterna. Ela mesma tem a missão de ser um evangelho vivo, uma boa notícia que suscita esperança. Os pais transmitem a fé aos filhos, na simplicidade e no concreto da vida quotidiana. Em conjunto, os familiares testemunham a salvação de Cristo no relacionamento com outras pessoas e na própria comunidade eclesial, em particular através da catequese dos jovens e adultos. Os pais acompanham os filhos no caminho da iniciação cristã, despertando em si mesmos a graça dos sacramentos.
“Entre a grande Igreja e a pequena igreja doméstica, realiza-se todos os dias, por força da presença do Espírito Santo, uma permuta de dons, que é comunicação recíproca de bens espirituais” (J.Paulo II).

A Catequese é, pois, um dos meios pelos quais Deus continua hoje a se manifestar às pessoas. Ela atualiza a revelação acontecida no passado. O catequista experimenta a Palavra de Deus em sua boca, na medida em que, servindo-se da Sagrada Escritura e dos ensinamentos da Igreja, vivendo e testemunhando sua fé na comunidade e no mundo, transmite para seus irmãos a experiência de Deus.

O catequista não prega a si mesmo, mas a Jesus Cristo, sendo fiel à Palavra e à integridade de sua mensagem. Ele é também um profeta, pois faz ecoar a Palavra de Deus na comunidade, tornando-a compreensível. Catequese significa ressoar; a Igreja dá-lhe o sentido de ressoar a Palavra de Deus hoje.
O desafio da Igreja é a evangelização do mundo de hoje, mesmo em territórios onde a Igreja se encontra implantada há mais tempo. Nossa realidade pede uma nova evangelização. A catequese coloca-se dentro desta perspectiva evangelizadora, mostrando uma grande paixão pelo anúncio do Evangelho.
O fruto da evangelização e catequese é o fazer discípulos de Jesus Cristo: acolher a Palavra, aceitar Deus na própria vida, como dom da fé. Produzir conversão e seguimento.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/a-catequese/

Eucaristia

A Eucaristia é o centro da vida sacramental da Igreja, é “fonte e ápice de toda a vida cristã” (LG 11), memorial da Páscoa, “sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade e banquete pascal” (SC 47).

“A Eucaristia é um dos lugares privilegiados de encontro dos discípulos com Cristo. Celebrando este sacramento, somos atraídos para Cristo e para o próximo. Acreditando, celebrando e vivendo o ministério de Cristo, nossa vivência cristã adquire força. Em cada Eucaristia, a Igreja celebra o Ministério Pascal de Cristo. Somos chamados a viver na centralidade deste ministério, de modo que a vida seja cada vez mais eucarística” (DAp 251).

  • Qualquer batizado, se não estiver em situação de impedimento, pode e deve ser admitido à Ceia do Senhor e participar da mesa da sagrada comunhão (cf. CDC, Cân.912).

Crisma

Pelo sacramento da Crisma, aqueles que renasceram pelo Batismo recebem o dom dos Espírito Santo. São enriquecidos por ele com uma força especial (LG 11) e marcados pelo caráter desse sacramento, ficam mais perfeitamente unidos à igreja e assumem a obrigação de difundir e defender a fé por palavras e ações, como verdadeiras testemunhas de Cristo (AG 11).

“O sacramento da Confirmação aperfeiçoa o caráter batismal e fortalece o cristão na sua vida de pertença eclesial e na maturidade apostólica” (DAp, 175, c).

  • A celebração do sacramento da Crisma seja precedida pela preparação através do processo de iniciação catecumenal em uso na Diocese.
  • Na preparação do sacramento da Crisma sigam-se as orientações dadas pela indicação no processo de Iniciação à Vida Cristã, em relação a esse sacramento, assumidas na Diocese.
  • A celebração do sacramento da Crisma siga as orientações litúrgicas diocesanas. Que seja um momento especial para a comunidade, cuidando de sua preparação. Na medida do possível, a celebração da Crisma aconteça no tempo pascal, na proximidade da solenidade de Pentecostes.

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